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Oitão Cênico

UMA BREVE BIOGRAFIA

“A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca”.

Jorge Larrosa Bondía

O “Oitão Cênico” nasceu em 28 de fevereiro de 2009, em Caririaçu-Ceará e se consolida, enquanto comunidade artística cênica, comprometida em perceber na arte seu poder de proporcionar ao artista e espectador o autoconhecimento como despertar de consciências para uma autonomia interior, compreendendo no exterior os desafios e as transformações necessárias para se construir o trabalho coletivo, refletindo as responsabilidades que o artista tem com o seu fazer em relação ao público e, por conseguinte, com o planeta. Nossa poética é desenvolvida por meio de experimentações e pesquisas colaborativas, tendo por título “Sentir: índice criativo de uma poética cênica”. A teatralidade do Oitão se encontra no palco e na rua, se inter-relacionando com a performatividade, o palhaço, a intervenção urbana e a dança-teatro. A comunidade teve origem em 2008, quando o Centro Cultural Banco do Nordeste-CCBNB/Cariri convidou o diretor Mauro Cesar para montar um espetáculo em comemoração ao centenário do escritor Machado de Assis. Nesse período o nome do grupo dado pela direção era “Humanos espaço-tempo”, com o espetáculo “RizoMachadiando” participamos em fevereiro/2009 do Projeto “Cumplicidades”, no Teatro José de Alencar. Ao retornarmos para o Cariri, nos reunimos no dia 28 de fevereiro do corrente ano, em um sábado pela manhã, oito artistas a contar: Alan Oliveira, Faeina Jorge, Gabriel Callou, Joseph Olegário, Leka Lourenço, Mauro Cesar, Paulinho Santos, Suzana Carneiro e Zizi Telécio, identificamos e escolhemos o nome “Grupo Oitão de Teatro”, sincronicamente, percebemos que ali, nós éramos oito artistas e que a expressão oitão, recorrente na zona rural cearense, se refere ao espaço lateral das casas, livre para realizar qualquer atividade. No mesmo ano, de Grupo passou a se chamar Comunidade, em 2014, alteramos para Comum Unidade, em 2017, Oitão Cênico. O grupo nasceu no município de Caririaçu/CE, tendo como sede local o Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges. No entanto, em sua formação o Oitão incluir artistas cênicos tanto de Caririaçu, quanto da cidade do Juazeiro do Norte/CE. Ainda em maio/2009 a dezembro/2010, coordenamos o Núcleo de Estudos e Experimentações Cênicas-NEET e participamos de uma residência artística no Teatro Patativa do Assaré – unidade SESC Juazeiro do Norte/CE. Em Fevereiro/2011, fomos habitar a Associação Amigos da Arte – AMAR, na antiga estação ferroviário do Juazeiro do Norte/CE

Em setembro/2012, alugamos uma sede no bairro São Miguel/Juazeiro do Norte/CE. Em agosto/2013, voltamos nossos trabalhos para a cidade de Caririaçu/CE dentro das dependências do Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges. Em maio/2015, participamos do projeto “O ninho que habito” promovido pela Casa Ninho, na cidade do Crato/CE, em que dois grupos compartilham, juntamente, com o Grupo Ninho de Teatro, do espaço da casa para realização de projetos. Presentemente, retornamos a residir no Centro Cultural Dr. Raimundo de Oliveira Borges, em Cariri/CE. Montamos três espetáculos: “Rizomachadiando” (2008-2009), o infantil “O Mistério do boi mansinho” (2009-2011) e “Cacos para um vitral” (2014), apenas o último está na ativa, é uma obra aberta em processo, sendo ele referencial no processo criativo de nossa pesquisa em arte “Sentir: índice criativo de uma poética cênica”. Durante, os mais de seis anos da comunidade, pesquisamos e experimentamos esquetes que estão entre a teatralidade e a performatividade; realizamos inúmeras intervenções urbanas e/ou palhacísticas; paralelo a essas atividades promovemos ações artístico-culturais, como o “Cariri da Cena Experimental” e o fórum “Despertar para uma arte da consciência”. Atualmente, o “Oitão Cênico” tem como núcleo artístico fixo os atuadores: Alan Oliveira, Edmilson Soares, João Heriberto, Mauro Cesar. Em paralelo, contamos com a colaboração de artistas flutuantes que integram alguns de nossos trabalhos cênicos. Abaixo, nossas atividades artísticas estão descriminados, respectivamente, em 1) Pesquisa e Criação, 2) Espetáculos, 3) Teatralidades performativas (esquetes), 4) Intervenções urbanas performáticas e/ou palhacísticas e 5) Ações formativas e artístico- culturais.

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